domingo, 22 de setembro de 2013

domingo, 1 de setembro de 2013

Releitura de obras de arte

O que é releitura?
    Assim como existem diversas interpretações de uma obra de arte, existem diversas possibilidades de releituras dessa obra. Uma boa releitura irá depender de uma boa compreensão na leitura da obra. Reler uma obra é totalmente diferente de apenas reproduzi-la, pois é preciso interpretar bem aquilo que se vê e exercitar  a criatividade. Ao recriar uma obra não é necessário empregar a mesma técnica usada pelo artista na obra original. Na releitura de uma pintura podemos utilizar outras formas de expressão artística como o desenho, a escultura, a fotografia ou a colagem. O mais importante é criar algo novo que mantem um elo com a fonte que serviu de inspiração. Uma boa proposta de releitura se baseia em um conhecimento prévio do artista e da obra: a época em que ele viveu, sua biografia, artistas que admirava, outros artistas de seu tempo, o tema da obra e de outros trabalhos seus, a técnica utilizada, etc. Há inúmeros casos de grandes artistas que a utilizaram para se aperfeiçoar, homenagear seus mestres ou alguma obra em especial. No caso das artes, as atividades de releitura possuem um enorme valor educativo e, algumas vezes, geram resultados que se tornam conhecidos e resultam em uma sequência de obras, em outros tempos e estilos. Existem vários exemplos disso na arte, como é o caso da pintura Almoço na Relva de Manet que inspirou o quadro de Picasso. Manet se inspirou emConcerto Pastoral de Giorgione e em uma gravura de Marcantonio Raimondi, O Julgamento de Paris, gravura baseada em desenho de Rafael Sanzio. Ou, ainda, O Balcão de Manet de Magritte, releitura de O Balcão de Manet, que releu O Balcão de Goya. Abaixo, exemplos interessantes de releitura de alunos dos cursos de Design Gráfico, Design de Produto, Design de Ambientes e Licenciatura em Artes Visuais da UEMG. Releituras realizadas em 2007.
 Matheus-de-moura-alves - Justiça Assassinada-exp

Monalisa-Referencia

Monalisa-Samara-pereira-de-araujo-Dambt

marina-magritte-balcao-de-manet-exp

Marina-Martins-Machado-Magritte-exp

Capela Sistina - A Criação de Adão-exp

Capela Sistina - Leonardo Ribeiro Leite - exp
Fonte: http://coresematizes.wordpress.com/2009/07/16/o-que-e-releitura/


Mais sobre releitura


Vídeo - Releitura: http://www.youtube.com/watch?v=aoc9K6eY-T8

Intervenções e Instalações Artísticas

  
  
 
 
 
A intervenção é uma prática artística influenciada pelo hibridismo e  velocidade do mundo contemporâneo. Está intimamente ligada à paisagem urbana e aos seus fluxos que passam a interessar aos artistas das últimas décadas. A importância da intervenção como procedimento estético, artístico e social está em apresentar a questão dos novos papéis esboçados para a arte, o artista, o mercado e as instituições museológicas frente à mudança de investimentos e prioridades do mundo atual. 
 
Marta Minujim. El panteon de libros. Argentina. 1983
 


Intervir significa atuar de modo a configurar uma possível reversibilidade da ação executada. Ganha espaço na sociedade atual pois indica uma forma temporária, preferível, portanto à instalação perene de um conceito, objeto, idéia, trabalho artístico. 
 
 
José Resende. Artecidadezonaleste. São Paulo. 2002
 


A intervenção aplica uma nomenclatura emprestada do terreno da Arquitetura e do Urbanismo. Aciona os limites entre objeto (material, físico) e o processo (volátil, reversível, imaterial) elementos presentes na arte contemporânea. 
 
Intervenção arquitetônica de Paulo Mendes da Rocha na Pinacoteca do Estado de SP.
 


Com a atuação cada vez mais significativa dos meios de comunicação como mecanismos de captação de imagens, sons e dados empregados pelas mídias tecnológicas, a intervenção passa a alargar seus sentidos e formatos.  
 
Krzysztof Wodiczko. The Border Projection, Part Two. Fachada do Centro Cultural Tijuana.
 


A intervenção artística é uma ação direta sobre o espaço dado como ato de questionamento, e de apelo estético preponderante. Traduz-se como quebra da estabilidade, de questionamento prático sobre o tecido dado e pronto  do espaço urbano.  O artista Christo Javacheff nos deixa colocações importantes para compreendermos a ação da Intervenção Artística. Numa entrevista a Patricia Phillips, no ano de 1990,  ele diz que: Meus projetos não são claramente esculturas “normais”(...) O trabalho é sempre removido, mas a sua presença pode permanecer.”













Fred Forest. Passeio Sociológico. São Paulo. 1973.
 
Christo Javacheff. Monumento Vittorio Emanuelle empacotado.
Milão. 1970

Seja ela de  estratégia temporal, virtualizada, multimidiática ou não, a intervenção artística recodifica a arte pela conjunção : passagem do artista + lugar + evento.













Jenny Holzer. From Arno. Bienal de Firenze, 1996-97




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INSTALAÇÃO ARTÍSTICA      Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Instala%C3%A7%C3%A3o_(arte)


Uma instalação (krafts) é uma manifestação artística onde a obra é composta de elementos orgânicos em um ambiente. É uma obra de arte que só "existe" na hora da exposição, é montada na hora, e após isto é desmontada, sendo que de lembrança da mesma só ficam fotos e recordações...
Uma das possibilidades da instalação é provocar sensações: friocalorodoressom ou coisas que simplesmente chamem a atenção do público ao redor.
A primeira instalação artística da história foi o "Merz Boo", ou "Casa Merz", o apartamento do poeta e artista plástico Kurt Schwitters, transformado por ele em uma obra de arte, de 1926, na cidade alemã de Hanôver.

Alguns artistas

 
Doris Salcedo, Bienal de Stambul, 2003





Pop Art






Pop art (ou Arte pop) é um movimento artístico surgido na década de 50 na Inglaterra mas que alcançou sua maturidade na década de 60 em Nova York. O nome desta escola estético-artística coube ao crítico britânico Lawrence Alloway (1926 - 1990) sendo uma das primeiras, e mais famosas imagens relacionadas ao estilo - que de alguma maneira se tornou paradigma deste - ,a colagem de Richard Hamilton (1922 - 2011): O que Exatamente Torna os Lares de Hoje Tão Diferentes, Tão Atraentes?, de 1956. A Pop art propunha que se admitisse a crise da arte que assolava o século XX desta maneira pretendia demonstrar com suas obras a massificação da cultura popular capitalista. Procurava a estética das massas, tentando achar a definição do que seria a cultura pop, aproximando-se do que costuma chamar de kitsch.
Diz-se que a Pop art é o marco de passagem da modernidade para a pós-modernidade na cultura ocidental.
Max Horkheimer (à esquerda) eTheodor W. Adorno (1955)
Theodor W. Adorno e Max Horkheimer, nos anos 40, cunharam o termo Indústria cultural. O conceito analisa a produção e a função da cultura no capitalismo e relaciona cultura como mercadoria para satisfazer a utilidade do público.
A defesa do popular traduz uma atitude artística adversa ao hermetismo da arte moderna. Nesse sentido, esse movimento se coloca na cena artística como uma das mãos que não se movia. Com o objetivo da crítica Tônica ao bombardeamento da sociedade capitalista pelos objetos de consumo da época, ela operava com signos estéticos de cores inusitadas massificados pela publicidade e pelo consumo, usando como materiais principais: gessotinta acrílicapoliésterlátex, produtos com cores intensas, fluorescentes, brilhantes e vibrantes, reproduzindo objetos do cotidiano em tamanho consideravelmente grande, como de uma escala de cinquenta para um,objeto pequeno , e depois ao tamanho normal.


POP ART


Introdução 
A Pop Art, abreviatura de Popular Art, foi um movimento artístico que se desenvolveu na década de 1950, na Inglaterra e nos Estados Unidos. Foi na verdade uma reação artística ao movimento do expressionismo abstrato das décadas de 1940 e 1950.
Crítica à cultura de massa
Os artistas deste movimento buscaram inspiração na cultura de massas para criar suas obras de arte, aproximando-se e, ao mesmo tempo, criticando de forma irônica a vida cotidiana materialista e consumista. Latas de refrigerante, embalagens de alimentos, histórias em quadrinhos, bandeiras, panfletos de propagandas e outros objetos serviram de base para a criação artística deste período. Os artistas trabalhavam com cores vivas e modificavam o formato destes objetos. A técnica de repetir várias vezes um mesmo objeto, com cores diferentes e a colagem foram muito utilizadas.

Materiais usados 
Os materiais mais usados pelos artistas da pop art eram derivados das novas tecnologias que surgiram em meados do século XX. Gomaespuma, poliéster e acrílico foram muito usados pelos artistas plásticos deste movimento.

Principais artistas da Pop Art:

Andy Warhol: maior representante da Pop Art. Além de pintor foi também cineasta.
Peter Blake: foi o criador da capa do disco Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band, dos Beatles.
Wayne Thiebaud: pintor norte-americano que se destacou na criação de obras com teor humorístico e nostálgico.
Roy Lichtenstein: pintor norte-americano que trabalhou muito com HQs (histórias em quadrinhos), criticando a cultura de massas.
Jasper Johns: pintor norte-americano cuja obra principal foi Flag (Bandeira) de 1954.


Influências 
A pop art exerceu uma grande influência no mundo artístico e cultural das épocas posteriores. Influenciou também o grafismo e os desenhos relacionados à  moda.


Op Art

Op art é um termo usado para descrever a arte que explora a falibilidade do olho e pelo uso de ilusões ópticas.
A expressão "op-art" vem do inglês (optical art) e significa “arte óptica”. Defendia para arte "menos expressão e mais visualização". Apesar do rigor com que é construída, simboliza um mundo mutável e instável, que não se mantém nunca o mesmo.
Os trabalhos de op art são em geral abstratos, e muitas das peças mais conhecidas usam apenas o preto e o branco. Quando são observados, dão a impressão de movimento, clarões ou vibração, ou por vezes parecem inchar ou deformar-se.
Apesar de ter ganho força na metade da década de 1950, a Op Art passou por um desenvolvimento relativamente lento. Ela não tem o ímpeto atual e o apelo emocional da Pop Art; em comparação, parece excessivamente cerebral e sistemática, mais próxima das ciências do que das humanidades. Por outro lado, suas possibilidades parecem ser tão ilimitadas quanto as da ciência e da tecnologia.
O termo surgiu pela primeira vez na Time Magazine em Outubro de 1964, embora já se produzissem há alguns anos trabalhos que hoje podem ser descritos como "op art". Sugeriu-se que trabalhos de Victor Vasarely, dos anos 30, tais como Zebra (1938), que é inteiramente composto por listas diagonais a preto e branco, curvadas de tal modo que dão a impressão tridimensional de uma zebra sentada, devem ser consideradas as primeiras obras de op art.
Em 1965, uma exposição chamada The Responsive Eye (O Olho que Responde), composta inteiramente por trabalhos de op art, abriu emNova Iorque. Esta exposição fez muito para trazer a op art à ribalta, e muitos dos artistas hoje considerados importantes no estilo exibiram lá trabalhos seus. Em seguida, a op art tornou-se tremendamente popular, e foram usadas imagens de op art em vários contextos comerciais. Bridget Riley tentou processar uma empresa americana, sem sucesso, por usar um dos seus quadros como base para um padrão de tecido.
Bridget Riley é talvez a mais conhecida dos artistas de op art. Inspirando-se em Vasarely, pintou uma série de quadros só com linhas pretas e brancas. No entanto, em vez de dar a impressão de um objecto do mundo real, os seus quadros deixavam frequentemente a impressão de movimento ou cor.
Mais tarde, Riley produziu trabalhos coloridos, e outros artistas de op art também trabalharam com cor, embora estes trabalhos tendam a ser menos conhecidos. Contrastes violentos de cor são por vezes usados para produzir ilusões de movimento similares às obtidas a preto e branco.



O que é 
Op-art, também conhecida como Arte Óptica, é um estilo artístico visual que utiliza ilusões óticas. Este movimento artístico teve inicio na década de 1930 com as obras do designer gráfico e artista húngaro Victor Vasarely.
Características principais 
- Uso de recursos visuais (cores, formas, etc.) para provocar ilusões óticas.
- As imagens parecem ter movimento.
- Combinações de formas geométricas simples como, por exemplo, quadrados, retângulos, círculos e triângulos.
- Em muitas obras, o observador deve se movimentar para visualizar os efeitos da pintura ou escultura. Desta forma, o observador participa ativamente.
- Uso de linhas paralelas sinuosas ou retas.
- Uso de poucas cores, sendo o preto e o branco as mais usadas.
- Imagens ocultas que podem ser vistas somente de determinados ângulos ou através da focalização de determinadas áreas da obra.
- Contraste de cores.
Principais artistas 
- Victor Vasarely - artista e designer gráfico, é considerado o pai da op-art. Começou a fazer este tipo de arte na década de 1930.
- Bridget Riley - pintor inglês
- Jesús Soto - escultor e pintor venezuelano
- Yaacov Agam - artista israelense
- Richard Allen - artista britânico
- Tony Delap - artista norte-americano
- Josef Albers - artista alemão
- Heinz Mack - artista plástico alemão
Você sabia?
Uma das principais exposições de op-art ocorreu no Museu de Arte Moderna de Nova Iorque em 1965. Conhecida como "The Responsive Eye", a exposição contou com a participação de vários artistas importantes.




Significado das Cores