História da Arte - Períodos da Arte
História da Arte
Pintar, desenhar e modelar são atividades de expressão criadora. No processo de criação, o indivíduo pesquisa a própria emoção, desenvolve percepções, imaginação e raciocínio, organiza pensamentos, sentimentos, sensações e forma hábitos de trabalho.
Criar é uma tendência natural que se manifesta através do trabalho espontâneo.
As Artes Plásticas permitem a realização de desejos, a satisfação de necessidades pessoais e a afirmação do Eu.
Períodos da Arte:
Pré-História | Idade Antiga | Idade Média | Idade Moderna | Idade Contemporânea | Arte Brasileira
Pré-História
A arte pré-histórica é a mais antiga forma de arte conhecida. Tudo o que sabemos dos homens que viveram nesse tempo é o resultado da pesquisa de antropólogos, historiadores e dos estudos da moderna ciência arqueológica, que reconstituíram a cultura do homem. As primeiras produções da Idade da Pedra datam de 15000 a.C., época em que o homem esculpiu estatuetas de deusas e pintou bisões, veados e gados nas paredes das cavernas, como nas grutas de Altamira e de Lascaux. No período paleolítico, 8000 a.C, foram deixados notáveis desenhos e pinturas rupestres. No período mesolítico, 5000 a.C, as pinturas já retratavam guerras intertribais, cenas da colheita e caçadas. No período neolítico, 5000-2500 a.C, as pinturas eram bastante elaboradas sobre as pedras.
Idade Antiga
Arte Egípcia, Arte Cretense, Arte Grega, Arte Etrusca, Arte Romana, Arte Paleocristã, Arte Bizantina e Arte Islâmica
A arte na Idade Antiga mostra-nos diversos fundamentos ideológicos, pois é extremamente abrangente e composta pelas riquezas das artes egípcia, grega, romana, paleocristã, bizantina e islâmica. Enquanto a arte egípcia é ligada ao espírito, aos deuses e sua glorificação, a arte grega liga-se à inteligência. A arte grega volta-se para o gozo da vida presente, contempla a natureza, o artista, através da arte, exprime suas manifestações. Na sua constante busca da perfeição, o artista grego cria uma arte de elaboração intelectual em que predominam o ritmo, o equilíbrio, a harmonia ideal. Eles têm como características: o racionalismo; amor pela beleza; interesse pelo homem e a democracia. A arte romana sofreu duas fortes influências: a da arte etrusca popular, voltada para a expressão da realidade vivida, e a da greco-helenística, orientada para a expressão de um ideal de beleza. Enquanto os romanos desenvolviam uma arte colossal e espalhavam seu estilo por toda a Europa e parte da Ásia, os cristãos (aqueles que seguiam os ensinamentos de Jesus Cristo) começaram a criar uma arte simples e simbólica executada por pessoas que não eram grandes artistas. Surge a arte cristã primitiva. A arte bizantina sofreu influências de Roma, Grécia e do Oriente. Foi conduzida pela religião. A união de alguns elementos dessa cultura formou um estilo novo, rico tanto na técnica como na cor. A Arte islâmica, inevitavelmente, absorveu traços dos povos conquistados. De origem nômade, os muçulmanos demoraram em estabelecer sua própria identidade artística. Ao definir seu estilo conceitual e religioso, nos deixaram as belas cúpulas nas mesquitas e lindos tapetes persas.
Idade Média
Arte Celta, Arte Românica e Arte Gótica
A arte na Idade Média transmite uma verdadeira integração da pintura, escultura e arquitetura marcadas pela arte românica no final do século XI. Preocupa-se em transmitir valores religiosos através da técnica dos afrescos nas grandes decorações murais. As obras expressam esse sentimento místico dos artistas. O colorismo emprega cores chapadas, sem preocupação com meios tons ou jogos de luz e sombra. Não existe a menor intenção de imitar a natureza. Mais tarde, nos séculos XII, XIV e no início do século XV, com a predominância da arte gótica, começa a ganhar novas características que prenunciam o Renascimento. Sua principal particularidade foi a procura do realismo na representação dos seres pintados.
A pintura medieval refere-se à maior parte da arte produzida na Europa durante um período de cerca de mil anos; começou com a queda do Império Romano no século V d.C. e terminou com o começo do Renascimento, no século XIV. A sociedade européia medieval girava em torno do cristianismo. Assim, a pintura medieval refletia esta atitude. E era a fonte principal de seus temas. Estes artistas não estavam interessados em técnicas, ignorava a perspectiva, seus trabalhos eram sem relevo e faziam grande uso de símbolos para narrar histórias. Em fins do século XIII um artista italiano chamado Giotto criou um estilo realista que marcou o fim do período medieval na história da arte e o começo do Renascimento.
Idade Moderna
Renascimento, Maneirismo, Barroco e Rococó
Ocorreram nesse período muitos progressos e incontáveis realizações no campo das artes. Num sentido amplo, esse ideal pode ser entendido como a valorização do homem e da natureza, contestando o divino e o sobrenatural, conceitos que haviam impregnado a cultura da Idade Média. As marcantes características desse período abrangem a racionalidade, a dignidade do ser humano, o ideal humanista, o rigor científico e a reutilização das artes greco-romana.
Nesse período as artes se difundiram em quatro sentimentos distintos:
A arte renascentista, que retratava claramente o equilíbrio entre o sentimento e a razão;
O movimento artístico conhecido como maneirismo, uma tendência exagerada para a estilização, considerada por alguns historiadores a fase intermediária entre o renascimento e o barroco;
A arte barroca que rompeu com o equilíbrio entre o sentimento e a razão, predominando as emoções, refletindo uma época de muitos conflitos espirituais e religiosos;
Rococó, um estilo artístico mais leve e intimista que se desdobrou do barroco, utilizando cenas eróticas ou galantes da vida cortesã e da mitologia, pastorais, alusões ao teatro italiano da época, motivos religiosos e farta estilização naturalista do mundo vegetal.
Idade Contemporânea
Neoclássico, Art Nouveau, Art Decó, Romantismo, Realismo, Pré-Rafaelistas, Impressionismo, Pós-Impressionismo, Expressionismo, Expressionismo, Abstrato, Cubismo, Abstracionismo, Fauvismo, Construtivismo, Surrealismo, Dadaísmo, Op-Art, Pop Art e Arte Naïf
A arte na idade contemporânea foi marcada por uma revolução estética que trazia consigo uma sucessão de estilos e movimentos, muitos dos quais de pouca duração e, em sua maioria, centrados na busca de novas direções e princípios inovadores. Estes movimentos e estilos se caracterizaram por marcar uma ruptura com a arte clássica que dominava desde o renascimento.
Arte Brasileira
Pré-História, Arte Indígena, Arte Colonial, Arte Holandesa, Barroco Brasileiro, Missão Artística Francesa, Expressionismo no Brasil, Arte Naif, Abstracionismo no Brasil e Semana da Arte Moderna
Desde os primórdios a necessidade do homem em expressar seus mais profundos sentimentos através da arte tem resultado em fantásticas realizações com diversas técnicas, muita beleza e encantamento.
O espírito inquieto do artista é a mola propulsora de sua criatividade. A arte brasileira através dos tempos evoluiu e conquista espaço no cenário internacional denotando sentimentos, percepções e emoções.
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