quarta-feira, 5 de junho de 2019

Ivan Cruz



Ivan Cruz, artista plástico, nasceu em 1947 nos subúrbios do Rio de Janeiro, e brincava pelas ruas de seu bairro como toda criança… 

Apesar de amante da Arte, enveredou-se pelo caminho do Direito e se formou em 1970, mas nunca deixando de lado a pintura, o que mostrou frequentando a Sociedade Brasileira de Belas Artes nos anos 60 e visitas constantes ao MAM e ao Museu Nacional de Belas Artes. 

Em 1978 troca o sucesso financeiro do Rio pela beleza natural de Cabo Frio: o sol, o mar e seus frutos contagiam seu espírito. 

No ano de 1986 resolve abandonar a advocacia e se dedicar integralmente à produção artística, e lembra que quando jovem, a primeira pintura que conheceu foi de Portinari em sua fase geométrica. A sua preocupação foi sempre com a criação. Sempre acreditou ser o ecletismo a sua unidade, querendo sempre criar e não copiar apenas. 

Em 1990, se preparando para uma exposição em Portugal, Ivan Cruz pintou seus primeiros quadros com temas de sua infância, mais precisamente suas brincadeiras. Daí, o primeiro quadro da série Brincadeiras de Criança, nasceu na Praça Porto Roça – Cabo Frio, com o Título: ” Crianças na Praça”. 

Passou a retratar em suas telas: piões, crianças pulando corda, jogando bola de gude, pulando amarelinha, soltando pipa, pulando carniça e muito mais… De 1990 até hoje, Ivan Cruz pintou mais de 500 quadros, retratando mais de 100 brincadeiras distintas, e chamou essa série de “Brincadeiras de Criança”, que cresceu de tal forma sua expressão e repercussão que se transformou em um projeto, pois passou a reunir em suas exposições não só os quadros, mas os brinquedos retratados, oficinas de brincadeiras e confecção de brinquedos, contadores de história, além de uma ambientação com músicas da época, como cantigas de roda… 

“A criança que não brinca não é feliz, ao adulto que quando criança não brincou, falta-lhe um pedaço no coração”. (Ivan Cruz)













Anita Malfatti




Anita Catarina Malfatti (São Paulo2 de dezembro de 1889 — São Paulo, 6 de novembro de 1964) foi uma pintoradesenhistagravadora, ilustradora e professora brasileira.

Biografia

Filha do engenheiro italiano Samuele Malfatti e de mãe norte-americana Eleonora Elizabeth "Betty" Krug,Anita Malfatti nasceu na cidade de São Paulo, em 2 de dezembro de 1889 Segunda filha do casal, nasceu com atrofia no braço e na mão direita. Aos três anos de idade foi levada pelos pais à cidade de Lucca, na Itália, na esperança de corrigir o defeito congênito. Os resultados do tratamento médico não foram animadores e Anita teve que carregar essa deficiência pelo resto da vida. Voltando ao Brasil, teve à sua disposição Miss Browne, que a ajudou no desenvolvimento do uso da escrita e no aprendizado do desenho com a mão esquerda. Essa Miss Browne deve ter sido a educadora norte-americana Márcia P. Browne que assessorou Caetano de Campos na reforma que empreendeu no ensino primário e normal em São Paulo, nos primórdios da República. Miss Browne organizou e foi a primeira diretora da Escola Modelo anexa à Escola Normal .
Iniciou seus estudos em 1897 no Externato São José de freiras católicas, hoje não mais existente, outrora localizado na Rua da Glória, onde foi alfabetizada. Logo depois passou a estudar em escolas protestantes: na Escola Americana, em 1903, e pouco depois no Mackenzie College onde, em 1906, recebe o diploma de normalista.

Surge a pintora

Nesse meio tempo morreu Samuele Malfatti, esteio moral e financeiro da família. Sem recursos para o sustento dos filhos, Betty passou a dar aulas particulares de idiomas e também de desenho e pintura.[5] Chegou a pedir orientações do pintor Carlo de Servi para ela com mais segurança ensinar suas discípulas. Anita acompanhava as aulas que tomavam a maior parte de seu tempo, foi portanto sua própria mãe quem lhe ensinou os rudimentos das artes plásticas.

Na Alemanha

Anita pretendia estudar em Paris, mas sem a ajuda do pai parecia impossível, tendo em vista que sua avó vivia entrevada numa cama e sua mãe passava o dia dando aulas de pintura e de idiomas. Anita tinha umas amigas, as irmãs Shalders, que estavam prestes a viajar à Europa para estudar música. Assim surgiu a ideia de acompanhá-las à Alemanha e seu tio e padrinho, o engenheiro Jorge Krug, aceitou financiar a viagem.
Anita e as Shalders chegaram a Berlim em 1910, ano marcante na história da Arte Moderna alemã. Berlim era então o grande centro musical da Europa. Acompanhando suas amigas às aulas no centro musical, ali recebeu a sugestão para estudar no ateliê do artista pintor Fritz Burger. Fritz Burger era um retratista que dominava a técnica pontilhista ou divisionista. Foi o primeiro mestre alemão de Anita. Nessa época ela ingressou na Academia de Belas Artes de Berlim.
Durante as férias de verão, Anita e as amigas foram às montanhas de Harz, em Treseburg, região frequentada por pintores. Continuando sua viagem, visitou a 4° Sonderbund, uma exposição que aconteceu em Colônia na Alemanha, na qual conheceu trabalhos de pintores modernos e famosos, incluindo-se Van Gogh.
Teve aulas também com Lovis Corinth, nome mais conhecido do que seu primeiro mestre. Alguns anos antes Corinth sofrera um acidente vascular cerebral (AVC) que, como sequela, tal como a aluna, lhe deixara alguma dificuldade motora na mão direita. Anita estava cada vez mais interessada pela pintura expressionista. Desejava aprender seu conceito e sua técnica. Em 1913, inicia aulas com o professor Ernst Bischoff-Culm da mesma escola de Corinth. Com a instabilidade política e social causada por uma guerra que se mostrava iminente, Anita Malfatti resolve deixar Berlim e passando rapidamente por Paris, retorna ao Brasil.

Primeira exposição individual - 1914[editar | editar código-fonte]

Em 1914, Anita tinha 24 anos e, depois de quatro anos de estudo na Europa, voltava para o seio familiar. Anita ainda tinha o desejo de partir mais uma vez em viagem de estudos. Sem condições financeiras, tentou pleitear uma bolsa junto ao Pensionato Artístico do Estado de São Paulo. Por essa razão, montou no dia 23 de maio de 1914, uma exposição com obras de sua autoria, exposição essa que ficou aberta até meados de junho..
O senador José de Freitas Valle foi visitar a exposição. Dependia dele a concessão da bolsa. Mas o influente político não gostou das obras de Anita, chegando a criticá-las publicamente. Entretanto, independentemente da opinião do senador, a bolsa não seria concedida. Notícias do iminente início da guerra na Europa fizeram com que o Pensionato as cancelasse. Foi aí que, mais uma vez, financiada pelo tio, o engenheiro e arquiteto Jorge Krug, Anita embarca para os Estados Unidos.

Nos Estados Unidos

No início de 1915, Anita Malfatti já se encontrava em Nova Iorque e matriculada na tradicional Art Student's League. Nessa escola, Anita ia de um professor a outro na tentativa de encontrar o caminho que sonhava para seus trabalhos. Após três meses de estudos, desistiu de qualquer curso de pintura ou desenho nessa instituição, reservando-a apenas para os estudos de gravura. Anita ficou sabendo de um professor que deixava os alunos pintarem à vontade - ele lecionava na Independent School of Art e se chamava Homer Boss.
Nas férias de verão, Homer Boss levou os alunos para pintar na costa do Maine, na ilha de Monhegan. Esse Estado litorâneo mais ao nordeste, fronteira com o Canadá, tornara-se há muito o refúgio dos artistas. Foi nessa ilha que Anita pintou, entre outras, a paisagem intitulada O farol. Passado o verão, Anita voltou à Independent School of Art. Em meados de 1916, preparava-se para voltar ao Brasil.

De volta ao Brasil e segunda exposição individual - 1917

A estudante (1915-1916), de Anita Malfatti. Acervo do Museu de Arte de São Paulo.
Mário de Andrade (sentado), Anita Malfatti (sentada, ao centro) e Zina Aita(à esquerda de Anita), em 1922.
Anita Malfatti, ca. 1930.
Em 1917, Anita resolveu promover sua segunda exposição.
Após a crítica de Lobato, publicada em O Estado de S.Paulo, edição da tarde, em 20 de dezembro de 1917, com o título de A propósito da exposição Malfatti, as telas vendidas foram devolvidas, algumas quase foram destruídas a bengaladas. Apesar da mágoa, Anita ilustrou livros de Monteiro Lobato e na década de 40 participou de um programa na Rádio Culturachamado "Desafiando os Catedráticos", juntamente com Menotti Del Picchia e Monteiro Lobato. Os ouvintes telefonavam fazendo perguntas para que o trio respondesse. Anita inicia estudos com o pintor acadêmico Pedro Alexandrino no ano de 1919, e também com o alemão George Fischer Elpons um pouco mais avançado do que o velho mestre das naturezas mortas. Foi nessa ocasião que conheceu Tarsila do Amaral [6] que tinha aulas com os mesmos professores. Depois do pai, o tio Jorge Krug, que a havia ajudado tanto, também faleceu e Anita precisou buscar caminhos para vender suas obras. Pedro Alexandrino já era um pintor de renome e vendia com facilidade seus trabalhos.

A Semana de Arte Moderna de 1922

Após o período de recesso, a Semana de Arte Moderna, mais uma vez, movimentou a vida artística insípida de São Paulo. Anita participou dela com 22 trabalhos. Uma vez que o círculo modernista vinha ao encontro de suas aspirações artísticas, ela entraria também para o grupo dos cinco.

A Europa nos loucos anos 20[editar | editar código-fonte]

Anita embarcava mais uma vez, em viagem de estudos para Paris. Seriam cinco anos de estudos pela bolsa do Pensionato. Este seria o último e o seu mais longo período fora do Brasil. Em agosto de 1923, ela tinha 33 anos e embarcava no vapor Mosella rumo à França. Mário de Andrade que não conseguiu chegar a tempo da partida de Anita e enviou-lhe um telegrama de desculpas. Apesar das muitas dúvidas que ainda tinha em relação a que caminho seguir na sua arte, não deixou de produzir.

Brasil, 1928

No final de setembro de 1928 Anita já se encontrava no Brasil. O ambiente artístico encontrado por Anita na volta era diferente do que deixara em 1923; o grupo inicial evoluíra, surgiam novos adeptos e novos movimentos. O número de artistas plásticos também crescera. Na chegada, Mário de Andrade noticiou imediatamente sua chegada, relembrando quem ela era.
Em 1929 abria em São Paulo sua quarta individual. Depois de fechar sua exposição, até 1932, Anita dedicou-se ao ensino escolar. Retomou suas aulas na Escola Normal Americana e foi trabalhar também na Escola Normal do Mackenzie College. Em 1933, muda-se para a Rua Ceará, no bairro de Higienópolis, onde instala seu ateliê e dá aulas, inclusive para Oswald de Andrade Filho, onde permanece até 1952, com a venda da casa, em razão da morte de sua mãe.
Em 6 de novembro de 1964, na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, Anita Malfatti morreu. Está sepultada no Cemitério dos Protestantes, na Rua Sergipe, número 117, bairro da Consolação, São Paulo.

Representações da artista em outras mídias

  • Na minissérie Um Só Coração (2004), de Maria Adelaide Amaral - Rede Globo, Anita Malfatti, foi representada pela atriz Betty Gofman.
  • Anita Malfatti - documentário - Prêmio Estímulo de Curta-metragem da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo em 2001 - de Luzia Portinari Greggio.
  • Ilustrou o livro Cafundó da Infância, de Carlos Lébeis em 1936.


Retrato de Anita Malfatti aos 23 anos em 1912.
Nome completoAnita Catarina Malfatti
Nascimento2 de dezembro de 1889
São PauloSão Paulo
Morte6 de novembro de 1964 (74 anos)
São PauloSão Paulo
Nacionalidadebrasileira
Ocupaçãopintoragravuristadesenhista
Magnum opus
  • O Homem Amarelo
  • Torso / Ritmo
  • A Estudante russa
  • A Mulher de Cabelos Verdes
  • O Farol
  • Ventania
  • Tropical
MovimentoestéticoModernismo brasileiroExpressionismo










Fonte https://pt.wikipedia.org/wiki/Anita_Malfatti

Militão dos Santos



Antonio Militão dos Santos, ou Militão dos Santos (CaruaruPernambucoBrasil, 15 de junho de 1956) é um artista plásticoartesão e poeta brasileiro.
Sua pintura retrata universos singulares, de colorido intenso, vibrante e repleto de movimentos. Seus personagens ganham vida própria em cenários tipicamente brasileiros.
Após a perda auditiva, aos sete anos, proveniente de meningite, Militão dos Santos aprimorou os demais sentidos. Adotou para si o estilo primitivo moderno e fez arte de tal forma a elevar a percepção de cotidianos populares que, por muitas vezes, passam despercebidos.

Biografia[

Infância e Adolescência

Antonio Militão dos Santos nasceu na cidade de Caruaru, a mais populosa do interior de Pernambuco, às 7 horas da manhã, de 15 de junho de 1956. Filho do Esmeraldina Maria dos Santos e de Militão Francisco dos Santos, o artista – que hoje assina o primeiro nome do pai em suas pinturas - teve uma infância humilde na Capital do Forró. Ainda criança, estudou no Instituto Domingos Sávio e trabalhou como ajudante em barraca de feira livre para ajudar a família. E, em 1963, com a grande cheia na região de Recife, contraiu a meningite, por consequência da doença perdeu a audição. Em 27 de abril de 1970, os laudos de dois exames audiométricos concluíram a surdez bilateral irreversível. Na adolescência, Militão recebeu pleno apoio da família, todos se uniram e levantaram recursos para que estudasse o ensino fundamental no renomado INES - Instituto Nacional de Educação de Surdos, na capital do Rio de Janeiro. Em 1970, iniciou os estudos em terras cariocas. Entre um passeio e outro pela cidade, Militão visitou uma feira de arte e se deparou com uma exposição de pintura Naïf, a paixão pelo gênero aconteceu o mesmo instante. A partir dali estava determinado a ser um pintor.

Carreira

Em 1973, com 17 anos, passou a reler obras de diversos artistas, num estilo ingênuo. No começo, pintava com a intenção apenas de vender aos turistas locais. Obteve as primeiras noções de composição no INES, com o então professor de arte Rubens Fortes Bustamante Sá. Dois anos mais tarde, com olhar mais profissional, passou a se dedicar e a viver da arte. A consolidação da carreira começou durante uma feira Hippie na Praça General Osório, no bairro de Ipanema, quando passou a trabalhar com a Arte Naïf, ali expôs suas pinturas - primeiro numa calçada próxima à praça – anos mais tarde, oficialmente licenciado, se uniu aos artistas integrantes da feira. Ganhou o reconhecimento de milhares de turistas que passavam pelo local e, aos poucos, destacou seu nome. De 1982 a 1986, passou uma temporada fora do Brasil entre Uruguai, Argentina e Paraguai. Em 1990, guardou carinhosamente sua licença de expositor na famosa praça carioca, fez as malas e retornou ao Recife. Enquanto no Rio conquistará prestígio, em Pernambuco era anônimo. A grande virada aconteceu quando Militão passou a valorizar galerias e exposições, foi desta forma que se projetou definitivamente como artista. Sua primeira exposição individual – de muitas que estariam por vir - aconteceu no Mar Hotel, em Recife, em 1992, a repercussão de mídia e público local o definiram como personalidade artística. Em Barra do Chata, Agrestina – PE, Militão decorou a Igreja de Nossa Senhora Imaculada. E, por 3 anos consecutivos, trabalhou para a joalheria H. Stern somando mais de 300 telas exclusivas, além disso, já perdeu as contas de tudo que produziu. Consagrado, Militão que descreve Recife como a verdadeira Veneza brasileira, de onde consegue inspiração para sua arte, apontou no mercado nacional e, por conta de clientes estrangeiros e do reflexo da internet, vem se fortalecendo no meio internacional[3]. Exporta sua arte para diversos países e, sempre, recebe convites para exposições no exterior.

Obra

A essência das suas pinturas nasce sem esboço, a partir da combinação de cores planejadas e de traços desenhados diretamente pelo pincel. Militão idealiza apenas a cor de fundo a fim de equilibrar a harmonia com as que a circundam, e cria o cenário a partir da introspecção num voo livre, deixa a mente mergulhar num mundo de liberdade sem fim, elos, barreiras ou fronteiras, submerge ao tempo das coisas simples, da alegria do dia-a-dia, da infância de pipas e balões, resgata o ser primitivo num espaço onde tudo é possível e permitido pela magia da cor e do amor, assim, o enredo de sua arte vai surgindo ao acaso. Com o fundo sobre a tela, vêm as casas e construções, crescem as árvores de duas cores, nascem os personagens ricos em movimento que dão vida, amplitude e dinamismos às telas e, por fim, a delicadeza precisa dos detalhes geram o fruto sublime. No seu ateliê, calmo e silencioso, onde apenas o artista entende a ordem do lugar, Militão pinta as raízes desde aves nativas, referências religiosas de sua infância, feira livre, folclore, festas e danças tradicionais de diferentes regiões, até a imensidão dos pontos turísticos brasileiros. Independente da matéria-prima se madeira, tela ou tecido, óleo ou acrílico o resultado de sua obra é sempre vivo, brasileiro e surpreendente.

Personalidade

Católico, apolítico, e pai de sete filhos (Vital, Eduardo, Taísa, Vanessa, Paloma, Pamela e Deyvid), Militão percorreu diversos caminhos, mas foi na pintura encontrou sua maior expressão e reconhecimento. Apaixonado por arte primitiva, por Recife e por Liliane - com quem vive desde 2004, o artista que busca o canto das coisas quietas, chegou a sofrer discriminação no começo de sua carreira. Adquiriu a experiência das fases difíceis e deu a volta por cima, aperfeiçoou os demais sentidos, dominou a linguagem labial e dos símbolos. Modesto para falar de si, Militão além de artista, artesão e poeta, é leitor, cozinheiro e internauta. Preza pela liberdade de expressão, defende o desarmamento e, nas horas vagas, se torna criança ao brincar com suas filhas. Diariamente madruga com o canto do galo e adentra seu ateliê com o estímulo a uma nova viagem, rumo a cenários pitorescos, puros, rústicos e absolutamente coloridos.

Biografia Cronológica


Militão em Diário de Pernambuco2011
Nome completoAntonio Militão dos Santos
Nascimento15 de junho de 1956 (62 anos)
CaruaruPE
 Brasil
NacionalidadeBrasil Brasileiro
ÁreaPintura
Artesão
Poeta
Movimento(s)Naïf
Assinatura
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