Este blog foi criado como ferramenta pedagógica para minhas aulas de Artes. É um blog voltado para estudantes,educadores e público em geral que busca cultura e arte. Este espaço foi criado com o intuito de utilizar nas aulas de artes.
sexta-feira, 24 de junho de 2011
quinta-feira, 23 de junho de 2011
Intervenção
A arte é uma forma de expressão, que acompanha as transformações do mundo, com isso surgem novas maneiras de se fazer e criar uma obra de arte.
Salvador Dali
Vermeer
Almeida Júnior
Intervenções de Alan MacDonald em algumas obras de Rembrandt
Como podem ver, a publicidade usa muito deste recurso.
A Intervenção é uma delas.
A noção de intervenção é empregada, no campo das artes, com múltiplos sentidos, não havendo uma única definição para o termo.
Vamos conhecer o termo referente as artes plásticas.
Intervenção neste sentido , é o acréscimo de elementos em uma obra de arte; ou também usado para qualificar o procedimento de promover interferências em imagens, fotografias, objetos ou obras de arte preexistentes.
Intervenção, nesse caso, possui um sentido semelhante à apropriação, contribuição, manipulação, interferência.
Colagens, assemblages, montagens, fotografias e desenhos são trabalhos que frequentemente se valem desse tipo de procedimento.
Vejamos alguns exemplos:
Leonrado Da Vinci.
Salvador Dali
Vermeer
Almeida Júnior
Intervenções de Alan MacDonald em algumas obras de Rembrandt
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Meire
Leitura de imagens
Leitura de Imagens.
Estamos rodeados de imagens, daí a importância de saber fazer uma leitura. A imagem visa estabelecer uma relação com o mundo, tem como função principal garantir, reforçar, reafirmar e explicar nossa relação com o mundo visual.
Existem três modos dessa relação, o símbólico ( relacionado as imagens icônicas, de divindades , e também ao puro simbolismo), o epistêmico ( a imagem traz informações sobre o mundo, podendo nos informar por exemplo a sua época) e o estético (a imagem é destinada a agradar seu espectador, a oferecer-lhe sensações, está ligada a beleza). Uma imagem pode possuir as três relações ou não.
Sabemos que existem imagens que podem resultar em diferentes leituras, o que depende dos saberes culturais e da aprendizagem de um código. Podemos denominá-las em imagens simples (cartazes de propaganda) e imagens complexas (obras de arte). Notamos assim que em relação à leitura de imagens, existem significações e sentidos (como sistemas simbólicos), que se encontram em níveis de atenção de leitura da imagem, são eles:
· Nivel Instintivo: é realizado assim que a imagem aparece. Os elementos de que este nível depende estão interligados aos mecanismos de percepção, são os elementos emotivos por excelência: cor , forma, expressões e vocações; emoções imediatas. São as primeiras impressões captadas pelo cérebro, nesta fase ocorre a predominância da cor ligada as sensações obtidas.
· Nível Descritivo : Após as primeiras informações absorvidas no nível anterior, passamos a analisar os elementos que compõe a imagem. Neste nível as informações transmitidas pelo cérebro possui maior número, o qual percebemos a descrição dos ambientes, a identificação do sujeito.
· Nível Simbólico: Passamos a observar e extrair o simbolismo, está relacionada aos mecanismos de conhecimento, (racional). Onde aos maiores conteúdos comunicativos da imagem apresentam-se, sendo a fase principal de codificação da mensagem.
A obra de arte e sua leitura podem ter possibilidades, nunca uma verdade. Para analisarmos uma imagem e sua mensagem, necessitamos em primeiro lugar, estar do lado da recepção, pois ... “Não existe um método absoluto para análise, mas opções a serem feitas ou inventadas em função dos objetivos”.
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Meire
O grito - a história do quadro.
O grito - a história do quadro.
A tela O Grito foi pintada após uma experiência alucinante vivida pelo norueguês Edvard Munch (1863-1944) enquanto passeava no parque Ekebert, em Oslo. Em seu diário, o artista registrou o episódio: “Acima do fiorde azul-escuro havia ameaçadoras nuvens vermelhas como sangue e como línguas de fogo. Meus amigos se afastavam e, sozinho, tremendo de angústia, eu tomei consciência do grito infinito da natureza”.
As cores assustadoras vistas por Munch, freqüentes durante os crepúsculos de outono nos países nórdicos, foram atribuídas por astrônomos americanos em 2003 ao resultado de uma explosão vulcânica ocorrida na Indonésia em 1893.
Há quatro versões do quadro. Em agosto de 2004, a primeira (acima), que estava exposta no Museu Munch, foi roubada. Ela é considerada a melhor de todas e foi exibida no Brasil em 1996, durante a 23ª Bienal de Arte de São Paulo. A segunda tela está na reserva técnica do museu; a terceira, na Galeria Nacional de Oslo; e a quarta faz parte de uma coleção particular.
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Meire
O cartaz e sua criação
O cartaz e sua criação
O que é um cartaz , para que serve um cartaz?
O cartaz é um impresso , uma mensagem publicitária. Em geral ele é de um grande formato e de um impacto visual instantâneo para quem passa por ele.
É um elemento publicitário da maior importância.
Ele serve para anunciar um produto, um evento ou uma propaganda política. Com o objetivo de transmitir uma mensagem.
Para se criar um cartaz é preciso passar por três etapas :
1- Procura do tema:
Em primeiro lugar, é preciso saber a que público vamos nos dirigir. Fazer um estudo sobre o produto e empresa. É a fase da procura do tema, da matéria sobre a qual irá basear-se a criação do cartaz.
2- Procura da ideia
Em um esboço, devemos estudar como dispor as palavras, as formas e cores que serão utilizadas. Deve ser objetivo, com uma ilustração que chame a atenção,e com pouco texto.
3- Execução do projeto
Não existe limitações quanto às técnicas a utilizar, só é preciso de criatividade e bom senso, procurando ter limpeza, harmonia das cores e equilíbrio. Com clareza, simplicidade, evitando muitas informações , muitos enfeites, pois isso nos leva ao que chamamos de Poluição Visual.
Observações:
· Nem sempre é necessária a presença de um texto, a não ser que a idéia não possa ser expressa através de uma ilustração.
· Esta ilustração por sua vez deve chamar a atenção
Fonte: http://monique-belfort.blogspot.com/2011/05/o-cartaz-e-sua-criacao.html
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Meire
Releitura
Releitura
É ler novamente, é uma nova interpretação , feita com estilo próprio, mas sem fugir ao tema original.
Não podemos confundir releitura e cópia. A cópia é uma mera reprodução.
Já a releitura cria, transforma. Reinterpreta algo, reconstruindo em outro contexto um novo sentido.
Para realizarmos uma releitura, partimos da obra original, criando um novo trabalho.
Uma boa releitura irá depender de uma boa compreensão na leitura da obra,pois é preciso interpretar bem aquilo que se vê e exercitar a criatividade.
Ao recriar uma obra não é necessário empregar a mesma técnica usada pelo artista na obra original.
O mais importante é criar algo novo que tenha um elo com a fonte que serviu de inspiração.
Este recurso esta presente em todas as manifestações de Arte.
Vamos agora ver alguns exemplos baseados em obras originais nas artes plásticas:
Iniciamos com a obra mais recriada, Mona Lisa:
Jocelyne Grimaud originalMona Lisa (1978) Botero
Romero Britto
Agora vejamos exemplos de releituras de outras obras ........
Moça com brinco de pérola
Original Vermeer Jocelyne Grimaud David Barton
As meninas
Original - Velásquez
Releitura
Original - A lição de anatomia - Rembrandt
Releitura de Ju Duogi
Releitura de Maurício de Souza
Fonte: http://monique-belfort.blogspot.com/2011/02/releitura.html
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Meire
Simetria e Assimetria
Simetria:
Conformidade de tamanho,forma e posição entre as partes de um todo;harmonia resultante de certas combinações e proporções regulares.
Assimetria:
Ausência de simetria.
Eixo de Simetria:
É a linha que divide as formas em metades.
A simetria, por sua vez, pode ser:
Simetria real ou bilateral: as duas metades são exatamente iguais.
Simetria radial: todas as retas passam pelo centro de um círculo ou se irradiam do centro para fora.
Assimetria: os lados não possuem eixo central, portanto um lado não é igual ao outro.
A simetria axial ou reflexão é uma transformação que produz na imagem o efeito de espelhamento sem, no entanto, alterar as dimensões da figura.
Como por exemplo na arte do mosaico
Nesta magnífica obra de Escher
simetria em espelho d'agua
Vejamos agora se existe simetria ou assimetria em algumas obras de arte:
Nas obras de Alfredo Volpi
Fachada Singela, 1950
Geométrico em verde e azul, 1950
Nas obras de Rubem Valentim
Emblema, 1987
Emblema, 1978
E nas obras de Vicente do Rego Monteiro
As religiosas, 1969
Pietá, 1924
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Meire
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